edição 36 | julho 2022
Pedro Freitas, à direita, participa da inauguração.
Estudantes vibram com o novo espaço.
Texto: Janaina Novellino
“Eu gostei muito do espaço. Vimos como funciona o tratamento da água e também aprendemos que não podemos jogar o óleo na pia pois ele não se mistura com a água e pode entupir o encanamento”, relatou Carlos Eduardo Ramalho, aluno do 4º ano da Escola Municipal Zélio Jotha, que ficou encantado com a inauguração da Estação Fonte do Saber.
O ambiente interativo apresenta as principais etapas de tratamento da água, desde a captação, que na Região dos Lagos acontece na Lagoa de Juturnaíba, manancial que abastece as cidades atendidas pela Prolagos, até a chegada aos imóveis e o seu retorno ao meio ambiente. Os visitantes também podem conhecer a estação de geração de energia elétrica, constituída por quatro bicicletas geradoras, sendo uma adaptada para cadeirantes.
Com o objetivo de promover a educação ambiental e contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes, o local conta com ambiente similar ao de um laboratório de ciências, com atividades lúdicas e interativas. O espaço também mostra os fenômenos que ilustram o comportamento da água em diversas situações e suas principais características. Construído pela Prolagos dentro da Universidade Veiga de Almeida, no campus Cabo Frio, foi inaugurado em junho.
Atividades interativas sobre a água no Planeta Terra.
Estação é extensão do Laboratório de Águas da UVA.
Por meio das instalações científicas, a ideia é criar uma atmosfera intrigante e acolhedora para que os visitantes tenham uma experiência única. “Nosso propósito é ir muito além do saneamento básico, é contribuir para o desenvolvimento das cidades onde atuamos, promovendo ações socioambientais que possam construir uma ponte entre a saúde, educação, geração de emprego e renda, construindo um legado para toda a região”, ressalta o diretor-presidente da Prolagos, Pedro Freitas.
“A Região dos Lagos ganha um novo espaço científico-cultural com foco em educação ambiental. Por meio de uma abordagem cognitiva e participativa, chamaremos a atenção da população para a necessidade do uso racional da água. O espaço também funciona como uma extensão do Laboratório de Águas da UVA, onde já desenvolvemos pesquisas de monitoramento da água bruta que abastece a região e dos efluentes das estações de tratamento devolvidos aos corpos hídricos”, explica Eduardo Pimenta, professor de Engenharia Ambiental da UVA e coordenador do Projeto Imersão.