Na nova estrutura, o Respeito Dá o Tom foca mais no pilar Relacionamento e dá apoio aos outros dois, de Empregabilidade e Desenvolvimento, que continuam sob a regência da área de Gestão de Pessoas. O Comitê Executivo de Diversidade, formado por profissionais de várias áreas e localidades da Aegea, também foi fortalecido e tem a responsabilidade de apontar caminhos de melhoria para os processos de atração, desenvolvimento e retenção de talentos.
“Um esforço que reafirma os compromissos da empresa nessas temáticas, tão importantes para consolidar a liderança da Aegea no setor e no país”, afirma Édison Carlos.
A primeira ação após a reestruturação do RDT, a realização da Semana da Mulher, com sua mescla de conteúdos inspiradores e trocas acolhedoras, deixou claro o fortalecimento dado ao programa. Logo na abertura, a demonstração do fortalecimento do programa estava na presença e nas palavras do CEO Radamés Casseb, da VP de Gestão de Pessoas, Márcia Costa, e do presidente do Instituto Aegea e diretor de Sustentabilidade da empresa, Édison Carlos. Foram unânimes em afirmar a importância que as questões voltadas às temáticas sociais, de gênero e de diversidade têm para a companhia.
“Fico orgulhoso de estar participando desse momento em que as lideranças da companhia ocupem o seu lugar de fala com a intensidade adequada para essa transformação”, disse Radamés Casseb na live de abertura.
“Dedicar uma semana, desejando que vire um mês e que essa temática esteja cada vez mais presente em nossas reuniões, metas e várias tratativas para que seja mais um canal de solução e oportunidades.”
“Nossa reflexão constante é como abrimos espaço cada vez mais para que essas mulheres ocupem seus territórios, não só na empresa, mas na vida social, profissional, familiar e na sociedade como um todo. A presença do Radamés e do Édison na Semana da Mulher vem com esse olhar de inclusão, para que possamos evoluir cada vez mais”, afirmou Márcia Costa, vice-presidente de Gestão de Pessoas.
Elas mudaram os rumos de suas vidas, se profissionalizaram, ganharam destaque nos locais onde vivem, são líderes de comunidades, representam povos originários e estão à frente de unidades inteiras. Não importa o cargo ou o local de atuação, cada dia mais comprovam que o lugar de mulher é onde ela quer estar. Foi essa pluralidade que a semana trouxe.
Para falar das “Mulheres no plural”, tema da palestra de abertura, em 5 de março, a convidada foi Grazi Mendes. Head de Diversidade, Equidade e Inclusão na ThoughtWorks, consultoria global de tecnologia, Grazi Mendes assina uma coluna em uma revista editada pelo Massachusetts Institute of Technology, uma das maiores universidades de tecnologia do mundo.
Filha de uma empregada doméstica que não teve acesso aos estudos, a dona Fatinha, e do seu Alderico, a palestrante construiu uma trajetória peculiar, com múltiplos enfrentamentos. Faz de sua trajetória um lugar de questionamento: por que mulheres como ela ainda são tão poucas no universo corporativo? E, para além da narrativa do empenho individual, quais estratégias são realmente capazes de transformar essa realidade?
“Tem um lugar muito ativista em meu coração e ativista para mim é uma pessoa que leva esperança em movimento.”
Muitos programas e ações da Aegea têm estimulado mulheres dentro e fora da empresa a ocuparem o lugar onde elas querem estar, de fato. Algumas delas contaram suas vivências na live “Quebrando paradigmas”, em 6 de março, que teve a mediação da repórter da TV Globo Tábata Poline.
De Mato Grosso veio a primeira história inspiradora. Marinalva Alves Tavares era dona de casa e faxineira, e, no momento em que teve de assumir as despesas de casa, descobriu o Mãos à Obra, oferecido pela Águas de Peixoto de Azevedo, em parceria com a prefeitura. “O curso foi uma luz em minha vida. Além da parte técnica, tinha palestras motivacionais, mulheres empoderadas falando sobre como tinham conseguido chegar até ali e eu percebi que queria o mesmo para mim”, contou. Depois de se formar como bombeira hidráulica, foi contratada pela concessionária como operadora de estação de tratamento de esgoto.
“Eu fui abraçada pela Aegea, sinto um respeito muito grande por parte de toda a equipe e dos meus gestores. O curso que eu fiz foi o que faltava para ampliar minha mente, eu pude mudar a minha vida. Hoje sou uma profissional, me valorizo e sou valorizada. Ganhei asas.”
Jeane Maria Pereira da Silva, ou Morepe’i em sateré-mawé, a língua da comunidade Waikiru, em Manaus, onde a professora indígena atua há quatro anos, participa do Programa Afluentes, da Águas de Manaus, e tem ajudado a levar mais dignidade para as famílias que residem na sua comunidade, na Redenção, por meio do saneamento.
“Meu povo é patriarcal, eu não poderia ser uma líder e aí começou minha trajetória. Durante a pandemia, eu tive de assumir a liderança, pois não havia outra pessoa. Na nossa comunidade, só tínhamos água de cacimba, que dava muita diarreia e outras doenças. Ao exigir nossos direitos, para ter acesso à água tratada, me aproximei da Águas de Manaus, por meio do Afluentes, e fui acolhida”, diz.
“Quando chegou a água tratada, mudaram as nossas condições de saúde e a nossa dignidade, que estava por muito tempo apagada. Nem matricular nossas crianças na escola não podíamos por não ter comprovante de endereço, com o serviço de água e esgoto passamos a ter. Hoje temos independência, podemos abrir conta bancária e muitas outras coisas”.
Depois das descobertas recentes, fez Pedagogia e publicou um livro sobre sua trajetória. “Quero as mesmas oportunidades para outras mulheres da comunidade, vou dar o mesmo empurrãozinho que eu tive da Aegea, por meio do Programa Afluentes, para elas”, disse.
Fátima Ferreira Araújo veio do Piauí para compartilhar sua experiência a partir de um programa de empreendedorismo feito em parceria com a Águas de Teresina. Contou, um pouco entre lágrimas, como fez da oportunidade o estopim para alavancar a carreira e transformar sua vida.
“Quando eu cheguei na Aegea, encontrei mulheres empoderadas, que me apoiaram. O conhecimento abriu a minha mente. Depois, eu mesma criei um curso: Empreenda e cresça com pudim. Por trás dessa história, tem muito aprendizado, tem apoio e desenvolvimento”, conta.
“Quantas histórias interessantes estamos conhecendo esses dias! Celebrar a Semana da Mulher, evidenciando as lideranças femininas da Aegea e reconhecendo os talentos das nossas colegas de companhia, é um marco para as boas práticas a fim de fortalecer a equidade de gênero na empresa”, diz Marina de Castro Rodrigues, coordenadora de Sustentabilidade.
Segundo ela, um trabalho que tem se intensificado a cada ano e as demonstrações do compromisso da Aegea estão em vários programas e ações realizados. “Com a mudança estratégica, damos continuidade ao processo de aprimoramento contínuo dos processos voltados às temáticas sociais, de gênero e diversidade”, diz Keilla Martins, do RDT, que também compartilhou sua trajetória na live.
“É para contribuir para que mais histórias como estas possam ser contadas que estamos fortalecendo ainda mais o Respeito Dá o Tom, um programa que já tem seis anos de atuação e reconhecimento do mercado.”
A Semana da Mulher 2024 Aegea também dedicou um dia para falar das “Mulheres da infraestrutura”. Participaram Maraísa Mendonça, a nova diretora-executiva das unidades da Aegea em Santa Catarina, que compartilhou a experiência que vivencia ao lado da diretora-presidente, Reginalva Mureb, e a gerente-executiva de Relações com Investidores da Aegea, Adriana Albanese.
Thaís Gallina, atual diretora de Planejamento da Águas do Rio (RJ), falou de sua trajetória em sete anos nas unidades de negócio da Aegea. Fez parte da implantação do maior projeto de concessão do Brasil, contribuindo para a despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Praia do Flamengo, entre outros projetos que mudaram a vida de milhares de pessoas no Rio.
As histórias pessoais e profissionais de outras líderes da Aegea fecharam a programação, em 8 de março. Entre elas estavam: Samanta Takimi, diretora-presidente da Corsan Aegea (RS); Claudia Piunti, diretora Administrativa da Aegea; e a jornalista Roberta Moraes, gerente de Relacionamento Institucional da Águas do Rio.
Entre as convidadas externas, a presença de Ana Buchaim, VP de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social da B3, que falou de sua trajetória e também evidenciou a relevância cada vez maior das estratégias de equidade de gênero e equidade racial para o mercado.