edição 29 | novembro 2020

Os significados que a nova marca do Respeito Dá o Tom revelam

POR Beatriz Ferreira Raimundo

O Programa Respeito Dá o Tom completou três anos de existência em setembro. Até aqui, já trilhamos muitos caminhos, e hoje chegamos a um momento crucial de transformação no mundo, onde sentimos a necessidade de revisar nossos parâmetros para continuar caminhando em busca de resultados reais na diminuição das desigualdades.
Isso porque estamos construindo a história da Aegea garantindo que a igualdade racial seja prioridade em todos os pilares e aspectos do nosso negócio. E este aprendizado tem sido contínuo, progressivo e conta com cada colaborador para que nossas práticas diárias estejam alinhadas com este ideal.
Por isso estamos ressignificando nossa marca, buscando autenticidade nas nossas decisões, considerando a nova realidade à qual estamos submetidos, nos permitindo experienciar a realidade dos diversos grupos sociais que compõem a nossa gama de colaboradores e fazendo do Respeito Dá o Tom um programa de responsabilidade compartilhada, em que todas as pessoas compreendem seu papel na mudança que precisamos fazer na Aegea e no mundo.
Queremos te apresentar uma marca que resgata o significado e a subjetividade dos povos que compõem o nosso país. Os povos ashantis tinham símbolos chamados adinkras como representação de provérbios direcionadores da cultura e dos valores sociais. Um deles significa “Eu guardo aquilo que ouço”. O significado implícito da frase é a compreensão. Compreensão denota sabedoria e conhecimento, e também significa a prudência de levar em consideração aquilo que foi dito por outra pessoa. Ou seja, justamente o que precisamos exercitar quando falamos de empatia e acolhimento, pilares fundamentais para que adotemos ações verdadeiras e coerentes, que impactem verdadeiramente as pessoas.
Neste novo momento do Respeito Dá o Tom, também trazemos em seu novo símbolo aspectos como a Circularidade, formato associado à água e ao feminino, que é o tom de voz utilizado pela Aegea; o movimento das águas no formato de meandros nos remete a rios que desaguam em si mesmos, que é uma das associações africanas para a compreensão de tempo e cultura. E que melhor associação que esta para falar sobre a troca de vivências e experiências?
Somente quando nos permitimos afetar pela realidade do outro estamos prontos para realizar mudanças significativas na nossa maneira de pensar e nas nossas atitudes, permitindo que caminhemos para a igualdade e a justiça.
E é claro que isso não é fácil, mas contar nossa história transforma a vida, e assim como a água na terra, faz germinar a empatia e a inclusão como cultura.
A nova fase do Respeito Dá o Tom começa agora. Seja muito bem-vindo!

*Beatriz Ferreira Raimundo é máster em Gestão de RH, pós-graduada em Sociopsicologia e graduada em Psicologia na Universidade São Marcos. São mais de dez anos de experiência na área de recursos humanos, nos subsistemas de treinamento, atração de talentos, desenvolvimento organizacional, consultoria interna, diversidade e inclusão. Tem experiência internacional no Canadá e na Inglaterra.