Novo estudo do Instituto Trata Brasil em parceria com a Way Carbon
Diante da realidade de que os efeitos negativos das mudanças climáticas são e serão cada vez mais frequentes, o Instituto Trata Brasil lança o estudo inédito em parceria com a Way Carbon e o apoio da Aegea. “As mudanças climáticas no setor de saneamento: como tempestades, secas e ondas de calor impactam o consumo de água?” mostra como os fenômenos como ondas de calor, secas e tempestades têm impactos diretos nos mais diversos setores da sociedade.
Quais são os riscos?
O estudo está baseado nos principais conceitos associados a riscos climáticos e foram analisados três que estão ligados à oferta de água e tratamento de esgoto para a população: tempestades, ondas de calor e secas.
As tempestades podem colaborar para o aumento de sedimentos nos mananciais e sobrecarregar os sistemas de drenagem e de tratamento de esgoto, provocando alagamentos, rompimento de tubulações e contaminação de fontes de água potável.
As ondas de calor podem impactar o volume dos corpos d’água, aumentar a contaminação e a demanda por energia, o que pode prejudicar a população. Também aumentam a demanda por água, pressionando os sistemas que, muitas vezes, operam no limite de sua capacidade.
As secas meteorológicas afetam o abastecimento dos mananciais, reduzindo a disponibilidade de água e levando à necessidade de racionamento, ou ao uso de fontes alternativas, às vezes, de menor qualidade. Afetam diretamente a população, pois a falta de água limita o acesso aos serviços de saneamento básico e aumenta o risco de transmissão de doenças.
Vale a pena acessar o estudo completo, veja o link abaixo.
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Artigo de Paulo Artaxo para a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Ele apresenta as mudanças em cada um dos biomas e as tarefas urgentes, como implementar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; cumprir com nossos compromissos associados ao Acordo de Paris; zerar o desmatamento da Amazônia até 2030, e implementar planos de proteção ao Cerrado e demais biomas. Em paralelo, reduzir nossas imensas desigualdades sociais e edificar um desenvolvimento que seja realmente sustentável.
Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252023000400006
O relatório de 2023 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) traz à tona as perdas e danos que vêm sendo causados pela mudança global do clima e quais tendências devem continuar no futuro. O IPCC alerta que os desastres naturais relacionados ao clima estão atingindo especialmente as pessoas mais vulneráveis e os ecossistemas mais frágeis, como os manguezais, áreas costeiras e semidesérticas.
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Pesquisa da Datafolha indica que subiu para 60% o percentual de brasileiros que veem as mudanças climáticas como um risco imediato ao planeta. O aumento no percentual, que era de 52% em junho, se deu depois que a fumaça decorrente dos incêndios florestais encobriu boa parte do país.
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