edição 33 | outubro 2021
Texto: Camila Cordeiro e Rosiney Bigattão
A Aegea é a vencedora na categoria Água e Saneamento no anuário Valor 1000, sendo uma das 26 empresas reconhecidas como destaque em cada setor da premiação. O ranking é promovido pelo jornal Valor Econômico e reconhece as mil maiores empresas do país, considerando resultados e aspectos financeiros. Esta foi a primeira vez que uma empresa privada de saneamento venceu essa categoria, o que consolida o momento e a liderança da Aegea.
“É um imenso orgulho sermos reconhecidos como a melhor empresa do setor. Esta vitória consolida a eficácia do nosso modelo de negócio, fato que é justificado por nossos números financeiros e avanços nos índices de saneamento. Mesmo no cenário da pandemia, mantivemos nosso crescimento e eficiência operacional, principalmente para a população mais vulnerável”, afirma Radamés Casseb, CEO da Aegea.
Para ele, a ênfase da empresa continua sendo ser referência no atendimento e nas soluções oferecidas aos usuários. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o CEO da Aegea disse que a prioridade é amadurecer a presença nas regiões onde a empresa já atua, sejam pequenos, médios ou grandes municípios, e se preparar para atuar em novos projetos conquistados, se e quando eles vierem.
Em um ano, a Aegea venceu quatro leilões importantes e ampliou a atuação de 57 para 153 municípios e hoje atende a 21 milhões de pessoas. São quatro novos contratos: as Parcerias Público-Privadas do Espírito Santo, de Cariacica, chamada de Ambiental Cariacica, de Mato Grosso do Sul, Sanesul, que recebeu o nome de Ambiental MS Pantanal, e dois blocos da Cedae, no Rio de Janeiro, a atual Águas do Rio.
Um dos pontos destacados pela imprensa na divulgação da premiação foi a premissa de a Aegea espelhar os vários Brasis em sua atuação, com um dos talentos chamado de brasicidade. O fato de a Aegea dar mais espaço para a inclusão, com o Respeito Dá o Tom, o programa de diversidade racial, também chamou a atenção. “A diversidade é fonte de inovação e criatividade”, disse Radamés Casseb em entrevista.
O anuário do Valor Econômico está em sua 21ª edição. A pesquisa foi desenvolvida pelo Valor em parceria com o Centro de Estudos em Finanças da EAESP/FGV-SP, utilizando a receita líquida como parâmetro para o ranking e adotando critérios atuais de medida de desempenho. Os resultados são fruto de um esforço de coleta, tratamento, tabulação e análise realizado há mais de 20 anos por profissionais da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas.