O processo que culminou com a certificação das 16 unidades da Aegea, entre sedes administrativas, escritórios e lojas de atendimento, começou em março, com a criação do Comitê de Crise da COVID-19 da Aegea. Com ele, foi desenvolvido um protocolo com as medidas de prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do novo coronavírus, implantando em todas as unidades, não só nas certificadas. As ações vão desde a criação do Aegea Bot, aplicativo que orienta os funcionários a checarem a temperatura antes de sair de casa para o trabalho, até o Einstein Conecta, serviço de telemedicina que se estende aos familiares. Ao mesmo tempo, campanhas de conscientização e comunicação foram realizadas de acordo com os temas que surgiam. Depois, uma consultoria especializada, feita com a MSL, ajudou a Aegea a corrigir o que ainda não estava adequado. 

E, por fim, o processo de auditoria que resultou nas certificações. “Um ponto importante é que os auditores podiam chegar às unidades que estavam participando e entrevistar colaboradores de qualquer área sobre os procedimentos adotados. Eles tinham de conhecer o nosso protocolo e saber como agir. Então tivemos um treinamento bem robusto sobre como eram a limpeza, a higienização e a manutenção dos ambientes antes da pandemia e como passaram a ser. O que fazer nos casos suspeitos da COVID-19. Como deve ser o transporte, a carona nos carros. Precisava mostrar e comprovar que a gente está usando todos os procedimentos. Até para a retirada de resíduos, de papel do banheiro, por exemplo”, explica a gerente Ana Maria Pattaro.

“A certificação veio como consequência de todos os cuidados que a empresa não mediu esforços para implantar e vem trabalhando mesmo antes de ter a mobilização nacional contra a COVID-19. A Aegea teve uma visão muito inovadora, já criou o Comitê de Crise logo após a pandemia ter sido decretada, começou a instituir cuidados, antecipou as campanhas de vacinação. Tudo isso foi checado pelo Bureau Veritas Certification. Checaram também como é feito o controle da saúde de quem faz a limpeza das unidades, se os exames médicos dessas pessoas estão em dia. Se a limpeza das caixas de água estão ok, se tem o planejamento de manutenção do ar-condicionado, que não pode trabalhar com circuito fechado, tem de ter recirculação de ar. Os profissionais foram bem minuciosos nas auditorias”, conta a gerente de EHS da Aegea.

“Para nós o mais importante é este padrão que temos hoje, 18 de setembro, completando mais de seis meses de pandemia, sem nenhum colaborador a menos. O nosso maior patrimônio são as pessoas, tanto as que estão fora, que são os nossos clientes, quanto os nossos colaboradores, então para nós é uma vitória, fruto de todo o trabalho feito – planejamento adequado, implantação dos protocolos, engajamento entre as áreas e comunicação interna massiva – o tempo todo a gente falando com as pessoas da higienização, do uso de máscaras, do respeito ao distanciamento nos ambientes e todos os outros cuidados implantados. É muito gratificante ter um atestado de que a empresa foi pelo caminho correto”, afirma Renato Medicis, coordenador do Comitê de Crise da COVID-19 da Aegea, que é também diretor-presidente da Águas de Manaus e vice-presidente Regional.

Não foi um caminho fácil, principalmente por causa do distanciamento social, que faz com que grande parte dos colaboradores fique em home office. “Foi um ciclo que foi evoluindo até que entrasse no dia a dia das pessoas. Já é automático: na hora que o carro da empresa chega à portaria vem uma pessoa checar a temperatura das pessoas, abriu a porta tem um álcool gel pra higienizar, tem toda a sinalização, o distanciamento das cadeiras, pontos de contato isolados, o fluxo de reuniões diminuiu, entre outras medidas adotadas para cuidar das pessoas e das cidades onde atuamos. Tudo foi virando uma cadeia de ações e boas práticas com o intuito de preservar o nosso capital humano”, diz Renato Medicis.