Os colaboradores envolvidos diretamente com a saúde e segurança nas unidades da Aegea foram treinados pela área de EHS com apoio da Academia Aegea durante seis dias para se atualizarem sobre as novas diretrizes das normas regulamentadoras que entram em vigor em agosto deste ano. Os textos das NRs 1, 7 e 9 foram atualizados para se adequarem à nova realidade, pois ocorreram muitas mudanças no cenário corporativo desde que foram escritos.

A NR 1, que normatiza as relações entre empregados e empregadores em relação a saúde e segurança do trabalho de todas as atividades profissionais, é de 1978. Em 2019, ela foi completamente reestruturada com alterações que visam diminuir a burocracia e facilitar a implementação. Um ano depois, uma nova mudança: a inclusão do Programa de Gerenciamento de Riscos, o PGR, que prevê uma melhoria nas condições para a implementação das diretrizes, principalmente para pequenas e médias empresas – que é o caso de muitas unidades da Aegea.

A norma regulamentadora de número sete, a NR 7, estabelece os princípios e procedimentos para o desenvolvimento do programa de controle médico de saúde ocupacional das empresas. O objetivo é proteger e preservar a saúde dos trabalhadores em relação aos riscos a que eles podem se expor. Uma das mudanças é que o programa de controle pode ser feito por um médico que não seja da área da Segurança do Trabalho. Outra é que as empresas devem realizar e custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos, a cada dois anos, dos seus funcionários.

Os colaboradores da Aegea também foram capacitados para as novas normativas da NR 9, que estabelecia a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção contra Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservação da saúde do funcionário, à proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A principal mudança é que o PPRA deixa de ser obrigatório para que o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), estabelecido pela NR 1, ganhe mais espaço. Mais técnico, o PGR estabelece as metodologias aplicadas aos riscos físicos, biológicos e químicos.

“Foi um treinamento bem intenso, com apresentação das definições, dos programas de prevenção contra riscos, e ambientais e operacionais, além de muitos exemplos práticos. São mudanças bastante significativas e nosso objetivo foi alinhar com a equipe: engenheiros, técnicos de segurança, enfermeiros e médicos, colocando todos no mesmo nível de entendimento, pois essas normas trazem ajustes para a gestão interna”, afirma a gerente de EHS, Ana Maria Pattaro.

A capacitação teve a participação da Mariana Pedreira, engenheira de segurança do trabalho com 20 anos de experiência na área, por meio da consultoria SG4, especializada em gerar soluções seguras e sustentáveis nas interações entre o ser humano, ambiente e tecnologia. A empresa elaborou um e-book com as principais mudanças nas normas, material que foi entregue aos participantes.