edição 29 | novembro 2020

Aegea implanta Auditoria Contínua a partir de 2021

Tamara Willmann, diretora de Governança da Aegea.

Texto: Rosiney Bigattão

Primeiro, a Diretoria de Auditoria, Riscos e Controles Internos fez a internalização dos processos para o trabalho de campo, que passou a ser executado por colaboradores da Darc. Agora, começa a implantar a Auditoria Contínua em seus sistemas. O do SAP, o administrativo da Aegea, que tem um conector próprio, está em fase de testes e deve estar implantado em janeiro. Para os outros sistemas – comercial, de OS (Ordem de Serviço), para RH e outros utilizados pela empresa – haverá um conector comum que entra em funcionamento no decorrer do ano até que todos sejam monitorados dessa forma. A Auditoria Contínua será implantada para tudo o que é sistêmico, com exceção para controles como medição de fornecedor, que precisa ter evidência da prestação de serviços; contratos, que precisam de cláusulas de compliance; e processos documentais.

A auditoria tradicional não acaba. “Tudo o que é documento físico ainda passa pela tradicional. Tudo em que existe controle sistêmico permite a contínua. É um grande avanço, na auditoria tradicional você olha para o passado – vai lá, pega uma amostra e analisa o que aconteceu. Mas já aconteceu o problema e com o monitoramento contínuo ele vai estar nos alertando todos os dias de coisas fora do parâmetro, então a gente vai detectar os problemas enquanto eles estiverem acontecendo”, explica Tamara Willmann, diretora de Governança da Aegea.

Os funcionários só vão perceber que os processos estão sendo auditados se alguma coisa sair do padrão, caso contrário, não haverá nenhum impacto na rotina deles. “A gente começou a colocar mais cultura de controle, de auditoria, formando pessoas que fiquem conosco, o conhecimento do nosso business e agora, com a Auditoria Contínua, é mais uma evolução de controle, de monitoramento, de governança. A empresa fica mais sólida, mais confiável para investidores e acionistas. É um passo a mais para a conquista de indicadores que trazem diferenciação para a empresa, como o ESG, o Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e de Governança)”, afirma Tamara Willmann.