A Aegea enfrenta desafios ambientais, sociais e de governança (ESG) que exigem uma gestão de riscos eficiente. Questões como impactos ambientais, inclusão social e transparência corporativa são monitoradas de perto. Para a empresa, o saneamento deve ser acessível e justo, e, para isso, é essencial considerar os fatores humanos em todas as decisões. Incorporar essa visão na análise de riscos fortalece o compromisso da empresa com a responsabilidade social e garante que a expansão dos serviços beneficie quem mais precisa.
Dentro dessa abordagem ESG, a DARC tem um papel essencial, promovendo iniciativas que garantam a responsabilidade social, a sustentabilidade e a eficiência dos investimentos em saneamento. A área realiza monitoramento contínuo de processos, como a aplicação correta de diretrizes de inclusão, auditoria de canais de denúncia, avaliação de mecanismos internos de treinamento e proteção de colaboradores. Além disso, promove programas de conscientização e capacitação sobre diversidade e inclusão, como o Programa Respeito Dá o Tom, que incentiva a contratação e o desenvolvimento de pessoas negras e mulheres.
A DARC também lidera a avaliação de projetos de infraestrutura, garantindo conformidade legal e regulatória, monitoramento da qualidade dos serviços prestados e prevenção de falhas que possam comprometer o acesso ao saneamento. Acompanhando de perto projetos sociais, a área assegura que comunidades vulneráveis sejam beneficiadas com soluções sustentáveis e eficazes.
As mudanças metodológicas e o novo olhar para a inclusão e a sustentabilidade nos projetos da área são um reflexo do reconhecimento de que infraestrutura técnica de saneamento deve caminhar junto com justiça social e preservação ambiental. Somente com um olhar atento para esses desafios será possível construir um futuro mais justo e digno para todas as comunidades atendidas pela Aegea.
Dessa forma, a DARC não só protege a sustentabilidade do negócio, mas reforça o compromisso da Aegea com a justiça social e o meio ambiente. Saneamento não pode ser apenas infraestrutura – ele precisa ser um agente de transformação.
Eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, impactam principalmente comunidades de baixa renda, que muitas vezes vivem em áreas de risco e têm menos acesso a recursos para se recuperar após desastres. A vulnerabilidade climática tem um forte componente social, atingindo mais fortemente a população negra e periférica. Diante desse cenário, a DARC busca garantir que a Aegea esteja preparada para agir de forma rápida e eficiente.
Para reduzir os danos causados por eventos climáticos extremos, a área de Gestão de Riscos e Controles Internos adota medidas como planos emergenciais para garantir acesso à água limpa e segura antes, durante e após crises ambientais. O uso de tecnologia também é privilegiado, para prever cenários futuros e agir com antecedência. Ao integrar a gestão de riscos com a agenda social e climática, a Aegea reforça seu compromisso com a equidade e a resiliência, garantindo que nenhuma comunidade fique para trás na luta por acesso ao saneamento e a um futuro mais sustentável.