Partindo do mapa de riscos da companhia, a Diretoria de Auditoria, Riscos e Controles Internos avalia riscos relacionados a todo o ecossistema Aegea, que vai desde a operação ao relacionamento com o cliente, passando pela avaliação do cumprimento dos contratos de concessão e das Parcerias Público-Privadas. Nós atuamos em todo o ciclo da água e do esgoto, um trabalho que fazemos durante o ano e que alcança, amostralmente, toda a cadeia de geração de valor dos nossos negócios.
Para que possamos contribuir com a geração de valor, o olhar da DARC tem de ser holístico, pois os processos estão todos interligados. As contratações, aquisições e o armazenamento são alguns dos escopos da nossa atuação. De acordo com uma premissa de priorização, avaliamos se as atividades relacionadas a essas áreas e procedimentos estão sendo realizadas de acordo com aquilo que foi planejado por elas.
Guiados pela governança da companhia, nossa missão é garantir que a Aegea possa gerenciar os principais riscos que podem impactar o atingimento de seus objetivos.
As informações de performance são dadas por indicadores, nós fazemos entrevistas com executivos das regionais para entender o momento que a concessão está vivendo, temos reuniões de estratégias e de resultados para as tomadas de decisões e, sabendo quais são os riscos a que as concessionárias estão expostas, fazemos nosso planejamento, pois somos usuários das informações e indicadores da companhia. Por meio desses dados, fazemos análises para decidir por que caminho seguir.
Se as performances são lineares ou de pouca variabilidade, a DARC pode decidir priorizar onde está o maior volume de receita, por exemplo. Em um ambiente onde há variação, priorizamos as que apresentam maiores riscos ao distribuir os recursos destinados a avaliações e auditorias.
Em relação à governança corporativa, a DARC tem de ser uma incentivadora e uma aceleradora da cultura de gestão de riscos da companhia. Além de avaliarmos os riscos, é nossa missão disseminar informações que contribuam para melhorar ainda mais a performance.
Em 2024, além das visitas técnicas, a DARC vai iniciar uma programação institucional de propagação da cultura de gestão de risco, visando à disseminação e prevenção. Até agora, temos diálogos sobre gestão de riscos os quais serão ampliados, dando ênfase ao Modelo Operacional Aegea, e a eventos de riscos que podem ser solucionados de maneira estruturante.
No novo ciclo de visitas, além daquelas feitas com objetivos operacionais, vamos mostrar o trabalho realizado naquela concessionária ou na regional, os benefícios gerados e se colocar ainda à disposição para ajudar na busca de soluções, sendo o fomentador dessa cultura de gestão de riscos. Um trabalho que tem total interface com as áreas de EHS, Integridade e Gestão de Pessoas, por exemplo.
Vamos dar visibilidade ao gestor do trabalho realizado nos últimos períodos, qual a régua de evolução por que a concessionária passou por conta disso e mostrar os pontos que merecem mais atenção, como eventos com alto índice de ocorrências, para que eles fiquem atentos e possam realizar ação adicional para que aquilo seja mitigado.
Desde que a DARC foi implantada, em 2019, ela vem em um processo de evolução contínua, crescendo com a Aegea. Nessa trajetória, contribuímos para que a companhia tenha conhecimento e visibilidade dos riscos relacionados à cadeia de valor do negócio. Antes, era descentralizado. Com a criação da diretoria, tudo isso foi verticalizado, então hoje temos um direcionamento mais eficiente em busca das metas da companhia. Já iniciamos esse trabalho na Corsan Aegea e vamos ampliando conforme o crescimento da Aegea.