edição 39 | 2023 | abril a junho
Diretor da Darc durante o Encontro de Lideranças Aegea 2023.
Texto: Rosiney Bigattão
“O que faz a gente levantar todo dia pra cumprir a nossa missão? Nosso propósito é ajudar a companhia a conquistar seus objetivos por meio da construção de um ambiente de segurança empresarial que motive seus líderes a buscarem conhecimento dos riscos do negócio para que eles possam ser controlados e gerenciados”, afirmou Percival Gratti Júnior em sua participação durante o Encontro de Lideranças Aegea 2023.
Segundo ele, a Aegea hoje é uma nação. “Para que as operações, em cada um dos municípios onde ela atua, estejam de acordo com as políticas corporativas, precisamos olhar bem para os riscos e para as oportunidades. Ao mesmo tempo que ela tem os riscos inerentes às atividades, pois o ambiente é de riscos, tem oportunidades de crescimento e geração de valor”, disse o diretor da Diretoria de Auditoria, Riscos e Controles Internos.
O trabalho da Darc está diretamente vinculado à ética e integridade, que forma uma cultura forte que precisa ser disseminada entre todos os colaboradores para que ela se perpetue. A diretoria atua com controles eficazes a respeito dos riscos a que a companhia está exposta, metodologia para que essa rede de proteção funcione e uma auditoria independente, que checa se os processos de fato estão sendo eficazes para o objetivo estratégico da empresa.
“É um conjunto de governança, riscos e conformidade. A metodologia que usamos minimiza as ameaças e fraquezas da companhia ao mesmo tempo que as oportunidades são aproveitadas e as forças potencializadas”, afirma o diretor. Ele explica que, na prática, é como se fosse um time de futebol. Na primeira linha estão os atacantes, buscando resultados o tempo todo, no dia a dia das operações. “Essas pessoas são a grande maioria da empresa, é quem ouve o cliente, quem faz a ligação, quem fatura, quem recebe, quem marca os gols”, conta.
Em termos técnicos, essa primeira linha de defesa é a gestão operacional. Depois vem a segunda linha, formada pelos especialistas, que fazem os controles internos. “É o meio de campo, as pessoas que apoiam o ataque para que os gols sejam marcados. É onde está a Darc, na gestão de riscos e controles internos. A área de EHS, de Integridade e o RH também fazem parte, contratando as pessoas, fazendo a gestão, disseminando a cultura. Na terceira linha, estão os zagueiros e o goleiro – é a auditoria interna”, afirma.
Nesta linha de raciocínio, quando a primeira e a segunda linhas falham, os zagueiros e o goleiro, entra em campo a auditoria interna, na hora que o risco se materializa. “Aí temos de nos virar nos 30 e tentar defender o pênalti; se não conseguirmos, saímos para a geral dando bronca em todo mundo”, brinca ele. Acima de tudo, está o Conselho de Administração, que é onde as estratégias são definidas junto à alta administração, e são delegadas para todos os setores.
“O papel da Darc é atuar no controle interno, ajudando as áreas na estruturação e na gestão de riscos. Como conhece o que é inerente à atividade, ela ajuda a encontrar caminhos para que os riscos sejam controlados e mitigados, para que a empresa possa conviver com o risco residual, tolerável. Por sua vez, a auditoria interna apoia a empresa para checar se toda a estrutura está de fato funcionando”, reforça Percival.
“Todo o trabalho da Darc é feito com planejamento e por meio de plano de ação, que ataca o problema e sua causa, na raiz. No fim, fazemos o follow-up, muito importante, pois, ao revisitar aquele trabalho, vemos se ele foi realmente mitigado. Toda segunda-feira discutimos, na reunião semanal, com uma visão de futuro próximo, para que, se houver algo fora de ajuste, possa ser recolocado nos trilhos”, afirma o diretor da Darc.