Lançado em parceria com a Prefeitura de Manaus, o Tarifa 10 fixa o valor da cobrança de água e esgoto em R$10. Em dois anos, o programa viabilizou o acesso aos serviços para mais de 30 mil famílias em situação de vulnerabilidade social. Um outro mecanismo de inclusão social da Águas de Manaus é a Tarifa Manauara, que estabelece 50% de desconto nas contas de água e esgoto para famílias que atendem aos critérios estabelecidos. Juntas, as duas tarifas sociais levam dignidade a mais de 130 mil famílias, colocando Manaus como capital de destaque nesse tipo de atendimento.
Comunidade indígena passou a ter acesso à água tratada em 2021.
O trabalho feito para levar água tratada ao Parque das Tribos, comunidade que existe há dez anos, vem sendo reforçado pela Águas de Manaus. No local, moram indígenas de 37 etnias, entre elas apurinã, baré, mura, kokama, tikuna, wanano, sateré-mawé e tukano.
Desde 2021, os moradores têm acesso à água, com um sistema que conta com mais de 7,8 mil metros de redes de água. No ano passado, os moradores ganharam um reservatório com capacidade de armazenamento de mais de 250 mil litros de água. Os três mil moradores da região estão sendo beneficiados.
No ano passado, um novo reservatório amplia a regularidade no abastecimento.
“O serviço de água está universalizado na capital, mas seguimos acompanhando o surgimento de novas comunidades e também a necessidade de aprimoramento nos sistemas que já estão em funcionamento, como é o caso do Parque das Tribos. O reservatório traz ainda mais segurança operacional, com garantia de abastecimento mesmo que haja a necessidade de alguma manutenção emergencial na área”, explica o gerente de Projetos da concessionária, Jean Damaceno.
“Ter acesso ao saneamento foi a solução para um dos nossos maiores problemas e agora, com o reservatório, ficou ainda melhor. Poder abrir a torneira a qualquer momento e ter água de qualidade significa dignidade para nós”, destaca um dos fundadores da comunidade, Ismael Munduruku.
O sentimento é compartilhado pela líder indígena Eliza Sateré. “Saber que a gente vai ter água direto, mesmo que ocorra manutenção, é muito bom. Quem tem criança, quem trabalha com comida sente essa diferença”, afirma.