edição 35 | abril 2022
Texto: Matheus Maderal
Prestes a completar um ano de operação em Mato Grosso do Sul, a MS Pantanal ganhou uma nova sede, em Campo Grande, com decoração inspirada nas belezas naturais do estado e obras de reconhecidos artistas sul-mato-grossenses.
A nova sede fica localizada em frente do Parque das Nações Indígenas – cartão-postal de Campo Grande –, onde foi recentemente inaugurado o Centro de Pesquisa e Readaptação da Ictiofauna Pantaneira, popularmente conhecido como “Aquário do Pantanal”, um dos maiores aquários de água doce do mundo.
Além de um grande centro de lazer, educação e cultura, com museus e estruturas esportivas, o parque é famoso por ser lar de animais do Cerrado, como capivaras, tucanos, araras e quatis, que ali convivem com os visitantes do ponto turístico.
É nesse cenário, onde também está localizada a sede da Águas Guariroba, que a equipe de Comunicação da MS Pantanal buscou inspiração para decorar a nova sede, contemplando artistas regionais famosos por retratarem elementos da natureza pantaneira em suas obras.
Logo na recepção, os visitantes da MS Pantanal deparam-se com quadros abstratos de ipês – árvore símbolo da capital sul-mato-grossense – retratados pela mão da artista Priscila Rodrigues, natural de Dourados (MS). “Entre texturas, cores e formas, meu processo criativo acolhe os estilos abstrato e figurativo e carrega, também, marcas representativas da região”, diz.
A nova sede contará também com fotografias do artista campo-grandense André Bittar, famoso por capturar imagens de tuiuiús e araras em cenas majestosas, tanto na vida selvagem como no cenário urbano. “A natureza é matemática, é perfeita, simétrica. A minha conexão com essas aves é transcendental, ultrapassa a explicação da lógica… podemos dizer que é uma perspectiva mística”, conta.
A fauna pantaneira também serviu de inspiração para nomear as salas de reunião da nova sede: Tuiuiú, Onça-Pintada e Arara-Azul. Outro artista cujas obras marcam presença na decoração da nova sede da MS Pantanal é Alan Vilar. Conhecido por utilizar suportes não convencionais para suas artes, Vilar recorre a materiais da própria natureza – como folhas secas – como “telas” para seus bordados com motivos da fauna pantaneira.