A nova vice-presidente da Regional 2 assume com um planejamento muito focado na prestação do serviço e na universalização. A R2 agora engloba as unidades da Aegea em São Paulo: Mirante, em Piracicaba, Águas de Holambra e Águas de Matão, já universalizadas; e as Parcerias Público-Privadas do Espírito Santo (em Cariacica, Serra e Vila Velha). Para ela, a divisão em cinco regionais se deve à concentração de energia que a Corsan Aegea (RS) trouxe para esse novo ativo.
“É um processo natural na companhia, já passamos por isso com a chegada de Manaus, de Teresina, depois com o Rio. Quando a Aegea conquista um novo ativo, por meio de uma aquisição ou licitação, se tem uma concentração, uma mobilização para que seja feita a incorporação do ativo ao nosso jeito de atuar.”
Fernanda Bassanesi acompanhou de perto cada etapa do crescimento da Aegea. “Com a Corsan e a Ambiental Paraná, foram feitas mudanças para suportar o crescimento, reorganizando as pessoas para manter o nosso modelo operacional, e a geração de valor, com a estrutura necessária para fazer a gestão de seus ativos. Não importa o tamanho, cada contrato de concessão tem os seus desafios, suas particularidades, exigem atenção”, diz.
Desde o início na Aegea, a VP esteve muito perto das unidades. “Aprendemos muito com as primeiras concessões, estávamos muito perto da gestão, desenvolvendo os orçamentos, com pessoas que conheciam muito do setor, e juntamos nossa experiência de outros segmentos. Depois, fui para a área de Novos Negócios, onde a base da performance dos ativos serviu para os estudos técnicos para avaliar projetos novos”, conta.
Como diretora de Gestão, ganhou uma visão mais ampla, entendendo o que tem de promissor nos negócios e como garantir que o que foi pactuado seja cumprido. Com essa trajetória, quando a nova VP fala em performance, ela lança um olhar que tem a ver com o jeito Aegea de ser, que inclui trabalhar para garantir a excelência na operação, desenvolver as pessoas, estar conectado com os clientes, cuidar da gestão regulatória e estar atentos às demandas da sociedade.
“Em 2019, escrevemos o MOA, o Modelo Operacional Aegea, que já estava presente no dia a dia das unidades, na atuação de toda a liderança. Todo esse conhecimento foi traduzido em sete pilares, macroprocessos que abrangem os aspectos de geração de valor, categorizando cada um a partir da sua natureza. Tem a ver com a nossa indústria, de distribuição de água e coleta de esgoto, com a prestação de serviços, que é o relacionamento comercial, os aspectos institucional e regulatório, e a licença social que vem para empacotar isso tudo”, explica.
O MOA é uma espécie de guia, uma referência de atuação que está em permanente evolução, pois os processos estão constantemente sendo atualizados. O MOA se retroalimenta a partir da prática diária.
“Com o crescimento da Aegea, estamos em um patamar diferente, de um lado temos novos colegas chegando e, de outro, um mundo em transformação, com novas tecnologias, inteligência artificial e muitas oportunidades. Nosso desafio é saber qual é o patamar em que a gente tem de estar para fazer frente ao crescimento, de forma sustentável, que permita entregar os benefícios da universalização para a sociedade, dar retorno para os acionistas e atrair capital para continuar crescendo.”
Qual o novo ciclo de performance que cada um vai se desafiar para continuar crescendo; este é o ponto, segundo a VP. “Sempre fomos movidos por uma inquietude: o que mais eu posso fazer? Quais as novas tecnologias e jeitos de fazer que me permitem ir além, que me permitem gerar mais valor, seja para o negócio, para os acionistas, para a sociedade? Como melhorar ainda mais o desempenho da companhia?”, afirma.
“Muitas vezes atrelamos a performance à operação, mas, se tivermos um olhar completo, geramos mais valor para a companhia e, consequentemente, um ciclo virtuoso que convive ao redor dela.”
Para ela, o grande diferencial da Aegea são as pessoas que vibram com a evolução, com os avanços dos serviços. “Eu costumo dizer que precisamos estar incomodados e não acomodados. A empresa tem muitas oportunidades, é uma empresa em crescimento e para evoluir precisamos estar sempre atentos – o que mais eu posso fazer? Isso é o que nos move, faz a diferença e pode impulsionar para que possamos crescer mais”, diz.