EDIÇÃO 41 - 1º TRIMESTRE - 2024

Matéria
DE CAPA

Performance na R2

O mantra da Aegea

Melhorar o desempenho da companhia para manter o desenvolvimento sustentável e contribuir para a universalização são os desafios da Aegea.

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Texto: Rosiney Bigattão

A nova vice-presidente da Regional 2 assume com um planejamento muito focado na prestação do serviço e na universalização. A R2 agora engloba as unidades da Aegea em São Paulo: Mirante, em Piracicaba, Águas de Holambra e Águas de Matão, já universalizadas; e as Parcerias Público-Privadas do Espírito Santo (em Cariacica, Serra e Vila Velha). Para ela, a divisão em cinco regionais se deve à concentração de energia que a Corsan Aegea (RS) trouxe para esse novo ativo.

“É um processo natural na companhia, já passamos por isso com a chegada de Manaus, de Teresina, depois com o Rio. Quando a Aegea conquista um novo ativo, por meio de uma aquisição ou licitação, se tem uma concentração, uma mobilização para que seja feita a incorporação do ativo ao nosso jeito de atuar.”

Estação de Tratamento de Esgoto de Manguinhos, em uma das PPPs da Aegea no Espírito Santo.

Trajetória de desenvolvimento

Fernanda Bassanesi acompanhou de perto cada etapa do crescimento da Aegea. “Com a Corsan e a Ambiental Paraná, foram feitas mudanças para suportar o crescimento, reorganizando as pessoas para manter o nosso modelo operacional, e a geração de valor, com a estrutura necessária para fazer a gestão de seus ativos. Não importa o tamanho, cada contrato de concessão tem os seus desafios, suas particularidades, exigem atenção”, diz.

 

Desde o início na Aegea, a VP esteve muito perto das unidades. “Aprendemos muito com as primeiras concessões, estávamos muito perto da gestão, desenvolvendo os orçamentos, com pessoas que conheciam muito do setor, e juntamos nossa experiência de outros segmentos. Depois, fui para a área de Novos Negócios, onde a base da performance dos ativos serviu para os estudos técnicos para avaliar projetos novos”, conta.

 

Como diretora de Gestão, ganhou uma visão mais ampla, entendendo o que tem de promissor nos negócios e como garantir que o que foi pactuado seja cumprido. Com essa trajetória, quando a nova VP fala em performance, ela lança um olhar que tem a ver com o jeito Aegea de ser, que inclui trabalhar para garantir a excelência na operação, desenvolver as pessoas, estar conectado com os clientes, cuidar da gestão regulatória e estar atentos às demandas da sociedade. 

Colaboradores recebem visitantes em ETE por meio de programas para fortalecer o relacionamento.

Modelo Operacional Aegea

“Em 2019, escrevemos o MOA, o Modelo Operacional Aegea, que já estava presente no dia a dia das unidades, na atuação de toda a liderança. Todo esse conhecimento foi traduzido em sete pilares, macroprocessos que abrangem os aspectos de geração de valor, categorizando cada um a partir da sua natureza. Tem a ver com a nossa indústria, de distribuição de água e coleta de esgoto, com  a prestação de serviços, que é o relacionamento comercial, os aspectos institucional e regulatório, e a licença social que vem para empacotar isso tudo”, explica.


O MOA é uma espécie de guia, uma referência de atuação que está em permanente evolução, pois os processos estão constantemente sendo atualizados. O MOA se retroalimenta a partir da prática diária.

“Com o crescimento da Aegea, estamos em um patamar diferente, de um lado temos novos colegas chegando e, de outro, um mundo em transformação, com novas tecnologias, inteligência artificial e muitas oportunidades. Nosso desafio é saber qual é o patamar em que a gente tem de estar para fazer frente ao crescimento, de forma sustentável, que permita entregar os benefícios da universalização para a sociedade, dar retorno para os acionistas e atrair capital para continuar crescendo.”

Colaboradores da Ambiental Vila Velha no Centro de Controle Operacional.

Novo ciclo de performance

Qual o novo ciclo de performance que cada um vai se desafiar para continuar crescendo; este é o ponto, segundo a VP. “Sempre fomos movidos por uma inquietude: o que mais eu posso fazer? Quais as novas tecnologias e jeitos de fazer que me permitem ir além, que me permitem gerar mais valor, seja para o negócio, para os acionistas, para a sociedade? Como melhorar ainda mais o desempenho da companhia?”, afirma.

“Muitas vezes atrelamos a performance à operação, mas, se tivermos um olhar completo,  geramos mais valor para a companhia e, consequentemente, um ciclo virtuoso que convive ao redor dela.”

Para ela, o grande diferencial da Aegea são as pessoas que vibram com a evolução, com os avanços dos serviços. “Eu costumo dizer que precisamos estar incomodados e não acomodados. A empresa tem muitas oportunidades, é uma empresa em crescimento e para evoluir precisamos estar sempre atentos – o que mais eu posso fazer? Isso é o que nos move, faz a diferença e pode impulsionar para que possamos crescer mais”, diz.