Mesmo com o tamanho que a Aegea conquistou, se tornando a maior empresa do setor privado de saneamento, entre as palavras que norteiam a tomada de decisões dos executivos estão performance, eficiência e precaução.
“O foco em performance é que, no fim do dia, a gente precisa gerar caixa, para melhorar a sustentabilidade financeira da companhia e continuar crescendo. O segundo ponto é a eficiência, pois nossa razão maior de existir é atender aos nossos clientes com excelência. E, por fim, a gestão de riscos: depois de um período de crescimento tão intenso quanto a gente teve, de certa maneira, estar alinhado à precaução é muito importante”, afirma o VP de Finanças e de Relações com Investidores.
“Quando as coisas dão certo, como está acontecendo na Aegea, se tem a falsa sensação de que vai ser sempre assim. Mas desafios surgem a todo instante, daí a importância de agir com precaução, de fazer a gestão de riscos. De maneira geral, temos de pensar nos riscos de EHS nas operações, os do negócio, ser comedidos do ponto de vista de custos e despesas para poder enfrentar momentos nem tão positivos”, diz.
Conectar novas famílias às redes de água e esgoto vai fazer com que a Aegea continue crescendo, de forma orgânica, segundo o executivo. “Não precisa ter sempre uma nova unidade para crescer, a Aegea tem hoje ativos com um potencial de crescimento enorme, e os nossos colaboradores têm de ter esse foco na excelência profissional. É sendo eficientes, com alta produtividade, que a empresa terá sustentabilidade econômica e financeira para continuar crescendo”, afirma o VP.
Com o crescimento da empresa, todos crescem, pois a Aegea, com o seu modelo de operação, cria muitas oportunidades de desenvolvimento.
“Até na área financeira, que é mais rígida e controlada, em relação às outras, é preciso ter flexibilidade para buscar alternativas e usar a criatividade, mantendo o conservadorismo que a disciplina financeira da Aegea exige, para fazer frente a esse crescimento. Então, culturalmente, a área financeira tem de se adaptar ao fato de que a empresa está sempre se transformando”, diz.
Para o VP, é preciso prudência, cautela e gestão de riscos para fazer a gestão de ativos ao longo do tempo. “Esse gerenciamento tem a ver com o rigor financeiro, com a gestão de riscos do negócio e operacionais e com o foco na geração de caixa. Nossos líderes têm uma responsabilidade enorme em relação aos clientes que atendem, aos seus times e à quantidade de vidas que impactam – colaboradores, fornecedores e todo o ecossistema que flutua no entorno da Aegea”, diz.
“A busca constante pela disciplina financeira e a estruturação feita até agora permitem que a Aegea esteja pronta para novas conquistas, desde que sejam transações menores, que agregam à estratégia do dia a dia. Agora, para transações transformacionais, que são as que provocam grandes saltos, como foram os do Rio (Águas do Rio) e da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento), nós precisamos buscar fontes adicionais de capital”, explica André Pires.
“Nós já demonstramos que somos vistos no mercado como uma plataforma para investimentos em saneamento. Foi dessa forma que estruturamos a entrada na Corsan – trouxemos dois fundos de investimentos de infraestrutura geridos pela Perfin e Kinea. Apesar de ter um cenário externo incerto, com guerras e outras inseguranças, não impede de buscarmos esse tipo de investidores. Da maneira como estamos hoje, para esses investimentos transformacionais, temos de buscar no mercado fontes adicionais de capital às que temos hoje”, contextualiza.
Um dos pontos de destaque para focar em performance, buscando os resultados esperados para a ampliação dos serviços exigidos pela universalização proposta pelo Novo Marco Legal do Saneamento, é que a Aegea é uma empresa muito jovem, com líderes que têm espírito empreendedor. “A empresa tem uma combinação de pessoas com experiências diferentes, são de lugares distintos, e têm uma alta capacidade de adaptação e de flexibilidade”, diz o VP.
“Ao mesmo tempo, temos profissionais que estão desde o início da Aegea, com uma jornada de maturidade no setor, o que contribui na formação dos novos líderes. Além disso, essa combinação, da experiência com a motivação, e a capacidade empreendedora dos mais jovens, se torna um diferencial.”
“O nosso programa de trainee já tem essa característica, permite essa mescla de conhecimentos, de mudanças de locais de atuação: uma pessoa que é do interior do Rio Grande do Sul vai trabalhar em Fortaleza, por exemplo; são vários os exemplos, então a empresa tem essa característica cultural e isso dá muita flexibilidade”, afirma.
Além dessa característica muito empreendedora, a Aegea tem, entre os seus comportamentos desejados, o senso de dono. “Outro ponto positivo é que os principais líderes da companhia, os jovens talentos, não veem o trabalho como apenas uma fonte de renda, como se tinha conceitualmente no passado, mas são movidos por um propósito, o de movimentar vidas. Dentro disso, as pessoas que conseguem entregar resultados têm oportunidade de crescimento e de assumir desafios novos, com ideias fora da caixa”, afirma.
André Pires dá dicas para quem quer aproveitar as oportunidades de crescimento junto com a Aegea.
“É ter a cabeça aberta, pensar fora da caixa, ter a disponibilidade de se preparar para novos desafios, ter a visão de que as oportunidades vão aparecer e é preciso estar preparados, pensar com uma visão empreendedora, com senso de dono; eu vou gerar valor para a empresa, mas também vou me desenvolver. É uma troca. O ano de 2024 está muito favorável para isso.”
Leia a seguir a visão dos vice-presidentes regionais da Aegea sob o tema de performance – como a Aegea chegou até aqui e as estratégias para o futuro da empresa.