edição 35 | abril 2022

NOVOS LÍDERES
A força do propósito

Texto: Rosiney Bigattão

Se você é um leitor fiel da Revista Aegea, já leu em edições passadas – e nesta, inclusive – sobre mulheres que lideram equipes majoritariamente masculinas, de jovens que são responsáveis pela operações de água e esgoto de vários municípios pelo interior do país e de profissionais que assumem desafios que antes nem imaginavam ser capazes. Como viabilizar tantas histórias assim? E é possível amplificar ainda mais?

Sim. Colocando as pessoas certas no lugar certo. A frase, costumeiramente repetida pelo CEO Radamés Casseb e demais executivos da Aegea, sintetiza uma estratégia que vem sendo planejada e colocada em prática para suportar o rápido crescimento dos últimos anos. Ganha força renovada agora, no momento de consolidação das conquistas recentes. E reverbera na voz da vice-presidente de Gestão de Pessoas, Márcia Costa.

“Um dia percebi que o grande desafio das organizações é ter a pessoa certa no lugar certo. Isso faz toda a diferença – ela se sente mais produtiva, o engajamento é maior e permite que ela faça o vínculo entre o propósito dela e o da companhia. A empresa colhe melhores resultados, não só financeiros, mas de uma forma geral. Acabei me engajando nessa causa e, há 21 anos, meu trabalho é, principalmente, facilitar essa intercomunicação”, conta a VP.

Desde junho de 2021 na Aegea, o foco principal do trabalho é fazer da empresa uma plataforma de desenvolvimento para as pessoas, para a própria companhia e para a comunidade. “O alicerce para isso é a pessoa certa no lugar certo. Dessa forma, a plataforma fica robusta, sinérgica, com crescimento exponencial. Já está acontecendo: a Aegea chega em uma comunidade e rapidamente consegue transformar aquele entorno”, diz.

Cultura: a espinha dorsal da liderança

Nessa jornada está outra mulher, também jovem, tanto de vida quanto de empresa, Fabianna Strozzi, diretora da Academia Aegea. Ela relembra que a academia foi criada para dar suporte para o desenvolvimento de talentos, não só os jovens, mas de todos os profissionais da companhia. “Estamos constantemente buscando formas de influenciar e de levar a educação para todos, inclusive fora da companhia”, afirma a diretora.

“O que vai dar segurança para os jovens assumirem responsabilidades é a liderança que a empresa tem e da academia de reforçar a cultura Aegea em todas as dimensões. Com uma cultura sedimentada, bem divulgada, incorporada, esses jovens se sentem seguros para tomar decisões e fazer o seu trabalho em qualquer lugar do país, porque ele ali a espinha dorsal do comportamento, da atitude e dos valores. Um grande alicerce para esses jovens é a compreensão e o engajamento com essa cultura”, aponta a VP Márcia Costa.

A cultura é a base, o centro de tudo. A Aegea tem o propósito de movimentar vidas e faz isso por meio dos talentos – profissionais além da conta, mestres em brasicidades, engenheiros da ordem, embaixadores da saúde e agentes da dignidade. Tudo isso se expressa nos comportamentos desejados: a flexibilidade, foco na solução, respeito à diversidade, empatia, enfim, posturas assumidas pelos profissionais no dia a dia da empresa.

É um ciclo infinito, como o da água, que vai se fortalecendo cada vez mais. “Por isso a Aegea tem uma diretoria unificada, educação e cultura. Os programas partem do propósito e talentos que geram os comportamentos desejados. Os de liderança também – começam com a cultura como um grande alicerce e ela vem sendo alimentada pelos programas de desenvolvimento, que são os mais variados possíveis”, diz Fabianna.

A formação tem duas vertentes: desenvolver os profissionais da Aegea e os jovens das comunidades. O Pioneiros, feito em parceria entre a Academia Aegea e a área de Responsabilidade Social, é voltado para o público externo. Tem os chamados de porta de entrada, como o Jovem Aprendiz, estágio e trainee. Para os profissionais mais maduros, experientes, programas como os de graduação superior e MBA (veja matérias a seguir sobre os programas).

“Promovemos as pessoas, temos diretores hoje que começaram como trainees. Esse olhar do líder, dos jovens que estão chegando, tem que permear todos os nossos talentos.  Quando a gente fala em jovem, é como se fosse uma família, se tem a cultura familiar e esses valores trazem para esse jovem segurança, então ele sabe o que é valorizado naquele núcleo. Na Aegea também, ele sabe o que é valor”, compara a VP Márcia.

Tudo isso é alimentado pelo propósito da Aegea. “Os jovens vêm em busca desse algo maior, eles têm admiração pela companhia  e isso está claro em todos os programas. É a jornada do colaborador, que começa com a forma como uma vaga é divulgada, passa pelo processo seletivo com entrevistas baseadas nos comportamentos desejados e vai para um momento de integração. Já na empresa, conhece a nossa mandala e segue o caminho da  formação e desenvolvimento”, afirma a diretora da Academia Aegea. 

É uma evolução contínua de aprendizados. Para fortalecer a jornada, a Aegea iniciou um novo projeto, o de gestão de pessoas. “Vamos avaliar 500 pessoas em cima desses comportamentos, que são as nossas lideranças, desde o nível de supervisor até os mais altos da companhia. Teremos uma ‘foto’ de onde a pessoa está e o quanto ela precisa se desenvolver”, conta Márcia Costa.

A questão da idade

Com quantos anos é possível iniciar uma carreira? Se tornar um líder? Tanto para Márcia Costa quanto para Fabianna Strozzi, nada disso passa pela idade. “A Aegea é uma empresa de oportunidades, tanto para quem começa, quanto para quem quer construir a segunda carreira. Uma estrutura onde talentos podem ter 18, 30 ou mais de 50 anos. Basta cada um ser o agente de sua própria trajetória”, aponta a diretora da Academia Aegea.

“Não existe uma idade para começar uma carreira, para ser líder. A vida é feita de cada um buscar criar o seu repertório e as empresas podem ser um catalisador disso, mas só nós podemos ser responsáveis pelo protagonismo da nossa carreira. Quando se adquire um conhecimento, ninguém mais tira. Pode ser uma técnica de saneamento diferente ou uma nova forma de ver o mundo. É isso que traz esse espírito empreendedor da Aegea”, argumenta a VP de Gestão de Pessoas.

Segundo elas, a Aegea oferece os meios, mas é esse protagonismo, o estar conectado com o mundo ao redor que vai fazer com que busquem inovação. Impactar a companhia com novas ideias, com mais criatividade e assim, se tornem profissionais além da conta.  Vão trazer mais cidadania, inclusão social. Promover uma vida saudável e vão ser mestres em brasicidades por respeitar as culturas e as histórias de cada comunidade.

Conheça mais sobre os programas da Aegea nas próximas matérias.