edição 29 | novembro 2020
Com a ampliação, Campo Grande aumenta a capacidade de tratamento. A cidade já conta com mais de 80% de coleta de esgoto e 100% do esgoto coletado é tratado.
Texto: Jefferson Gonçalves
Já em fase final de interligação, os dois novos reatores biológicos da ETE Los Angeles se preparam para início da operacionalização no mês de novembro em Campo Grande. Sendo uma das principais ações da Águas Guariroba voltadas para a ampliação dos serviços de tratamento de esgoto, o objetivo é expandir a rede de coleta, modernizando a rede já existente, e aumentar a capacidade de tratamento para devolver o efluente à natureza.
Com a expansão, a ETE Los Angeles amplia em 20% a sua capacidade de coleta, o equivalente a mais 180 litros/segundo, ampliando o tratamento de efluentes de 900 litros por segundo para 1.080 L/s. Atualmente a estação é responsável por 90% do tratamento da cidade, ao passo que a ETE Imbirussu trata os 10% restantes. Dessa forma, amplia o tratamento de esgoto e a qualidade na devolução do efluente para a natureza, beneficiando o meio ambiente.
“Os novos reatores biológicos da ETE Los Angeles mostram a referência nacional em saneamento que Campo Grande é. As obras de ampliação da estação aumentarão em 20% a capacidade de coleta da estação, que é responsável por 90% do tratamento da cidade. Trata-se de uma obra importante que ampliará o tratamento de esgoto e a qualidade de devolução do efluente para a natureza, beneficiando o meio ambiente”, explica o diretor-executivo da Águas Guariroba, Celso Paschoal.
Os novos tanques contam com uma nova tecnologia desenvolvida para revestir as paredes dos reatores utilizando placas de aço vitrificado. A tecnologia, elaborada e projetada pela equipe de engenheiros da Águas Guariroba, possibilita maior eficácia no tratamento e na segurança ao meio ambiente. A nova estrutura garantirá total vedação dos gases gerados durante o processo de tratamento, garantindo a segurança operacional do sistema de esgotamento sanitário.
O revestimento utilizado nos reatores é de origem austríaca, seguindo os mesmos modelos utilizados em países da Europa. “Como o processo de tratamento produz dentro dos reatores gases com alto índice de corrosão, as equipes técnicas analisaram durante nove meses vários projetos, até se chegar ao aço vitrificado. Esta tecnologia corresponde a uma maior vida útil, garantindo durabilidade dos reatores e uma forma inovadora para beneficiar o tratamento de esgoto da cidade”, destaca o diretor.