edição 33 | outubro 2021
Texto: Rosiney Bigattão
O que faz um profissional se tornar um bom líder? Até bem pouco tempo atrás, ser bem preparado, ter um currículo construído em faculdades reconhecidas e fluência em várias línguas bastava para conquistar destaque no mundo corporativo. Hoje, as chamadas habilidades hard skills, técnicas, ainda são muito importantes, mas não bastam. É preciso ir além. Estudos mostram que o profissional do futuro precisa também ter conhecimentos que não se aprendem nos bancos das escolas.
Ele precisa ter habilidades quanto à forma de se expressar, ser colaborativo, ter empatia, organização, flexibilidade e saber se comunicar. Essas características são as soft skills. São mais subjetivas e estão relacionadas à personalidade, ao comportamento social e não dependem de diplomas ou certificados. Para desenvolver essas habilidades é que foi criada a Academia de Líderes, que tem uma jornada de aprendizado customizada.
“A Academia Aegea é também um lugar para o profissional se cuidar, dar atenção à sua carreira, ao seu desenvolvimento pessoal. Por isso criamos este espaço para o líder, para o gestor, para que eles tenham o autocuidado na gestão”, afirma Adriana Barros, coordenadora de Educação Corporativa da Academia Aegea. Ela explica que são várias turmas, com conteúdos diferentes e encontros mensais.
Para permitir que o conhecimento seja colocado em prática, são oferecidas ferramentas (veja box) e os conteúdos para potencializar a atuação dos líderes estão divididos em dez módulos. São eles: Liderança empreendedora; Comunicação assertiva; Feedback; Inteligência relacional; Líder coach; Gestão de conflitos; Visão sistêmica; Tomada de decisão; Accountability e delegação; e Gestão da alta performance.
A Academia de Líderes começou na Águas de Teresina (PI) e foi estendida para as três regionais da Aegea. “Começamos com um piloto, fizemos alguns ajustes na rota e expandimos para outras unidades. É feita uma customização. Às vezes tem questões que precisam ser um pouco mais trabalhadas, tem a maturidade dos líderes, enfim, apesar de ter uma Academia de Líderes para todos, a gente faz adaptações para se adequar ao contexto de cada regional”, explica Valéria Roza, analista de Educação Corporativa da Academia Aegea.
Um dos principais objetivos da Academia de Líderes é que o treinamento seja contínuo, uma aprendizagem que amplifica o conhecimento retido. “A ideia é de que as pessoas sejam capacitadas e, depois, se tornem líderes educadores. Que tudo o que ela aprendeu reflita para a equipe em uma comunicação melhor e mais eficaz, que ela possa dar um feedback mais estruturado. Enfim, nos módulos tem todos os temas que fazem conexão com o trabalho de um líder no dia a dia”, conta Kátia Morato, analista de Educação Corporativa da Academia Aegea.
Learning agility = experiências individuais são trabalhadas com foco na aprendizagem organizacional para agilizar iniciativas, produtos ou serviços esperados pelo cliente.
Design thinking = abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, centrada nas necessidades do usuário.
Mentoring = uso de técnicas e ferramentas para potencializar o desenvolvimento das pessoas voltado à aplicação prática.
Aplicação 360º = conexão do ecossistema da organização com a criação de soluções que entregam valor ao mercado.