edição 36 | julho 2022
Texto: Rosiney Bigattão
O fato de a pequena Ana Júlia ter qualidade de vida hoje e daqui a 20 anos e o que todas as pessoas citadas têm em comum é que fazem parte de uma mesma rede de Prosperidade Compartilhada pela Aegea. O conceito é diferenciado e reúne a cultura da empresa, seus valores, seu modo de agir e a forma como se relaciona com todas as pessoas por meio dos serviços prestados, sejam eles básicos, como os de água e esgoto, ou os que vão além do contrato, que incluem os programas de educação e igualdade, por exemplo. É uma nova forma de definir o legado que a Aegea vem construindo ao longo de seus 12 anos de trajetória, tornando a empresa ainda mais preparada para as próximas décadas.
“A Aegea cresceu buscando ser a melhor empresa, não a maior, e esta busca por um padrão de aspiração acima da média, aliado ao nosso propósito, faz a empresa crescer e gera um processo transformador, envolvendo todos que participam dela”, explica o CEO da Aegea, Radamés Casseb. “O resultado disso, comprovado, entregue nos últimos 12 anos, tem feito com que mais pessoas queiram participar de um investimento sustentável, que cria inclusão social e faz a mudança necessária no meio ambiente em regiões vulneráveis. É um ciclo que se retroalimenta e que estamos chamando de Plataforma de Prosperidade Compartilhada”, detalha.
Radamés afirma que, a partir dos recursos dos investidores, a Aegea se torna um agente de mudanças, com retorno ao capital investido, proporcionando o desenvolvimento de novos prestadores de serviços nas diferentes regiões onde atua, movimentando a economia, mantendo o time estimulado, em negócios que vão durar 30 anos ou mais, gerando assim uma transformação social nos lugares onde atua. “Uma parte do lucro está distribuída em empregabilidade, em inclusão de pretos e pardos, em fomento de economias às famílias vulneráveis, em tarifa social ampliada além do contrato, em escolha de priorização de investimentos verdes, geração de energia fotovoltaica, eólica, prioritariamente do que a energia de carbono”, diz.
Por trás do padrão de aspiração entre os colaboradores a que o CEO se refere está uma estratégia de atuação que inclui a criação da Academia Aegea, uma forma de suprir a questão da falta de profissionais capacitados em saneamento e, ao mesmo tempo, capacitar as pessoas a partir dos valores aderentes aos da empresa. Tudo isso forma um legado, que vai se somando ano a ano, com os aprendizados individuais, coletivos, de todas as unidades, de toda a Aegea. “A Academia Aegea é um palco concomitante de desenvolvimento pessoal e profissional. A partir dela, os colaboradores podem multiplicar essa atuação da empresa para o ambiente de influência deles”, afirma Radamés.
A Plataforma de Prosperidade Compartilhada abriga um conceito material do que é a sustentabilidade na prática. Nela estão inseridas a atuação focada na agenda ESG, as boas práticas em meio ambiente, social e de governança. Há também o alinhamento por meio da parceria com a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, que se amplia e se fortalece cada vez mais (veja matérias sobre esses temas nesta edição). Ações de respeito ambiental estão por todo lugar onde a Aegea atua, como o Viveiro Isaac de Oliveira, em Campo Grande, com capacidade para produção de 50 mil mudas de árvores nativas por ano, e a reutilização do lodo das estações de tratamento, com projetos premiados como o da Mirante (SP).
“Na prática, a Prosperidade Compartilhada é a tradução do nosso jeito de ser e atuar. Nela está inserido o nosso legado. É o nosso colaborador comprometido com a alta performance, com as pessoas que atende, com o meio ambiente, que não abre mão de conquistar o resultado desejado, porque é esse resultado que vai permitir que a gente continue fazendo a diferença nos lugares onde atua. Eu consigo dar um dividendo para o capital que aporta na Aegea superior ao que ele vai encontrar no mercado e ainda tenho recursos o suficiente para investir em programas sociais, gerando empregabilidade, antecipando obras, entregando para as famílias vulneráveis uma opção de mudança de patamar de vida”, complementa.
Radamés Casseb compara o funcionamento da Prosperidade Compartilhada ao da vida de uma pessoa. “É um organismo vivo. Vamos fazer a seguinte comparação: para viver, o corpo humano precisa de comida, água e oxigênio. Mas não é só isso. Se eu viver 100 anos e não fizer exercícios, a partir dos 70 a estrutura muscular não vai conseguir sustentar o meu corpo, vou ter de andar de bengala ou de cadeira de rodas. As minhas duas hérnias de disco vão doer, então, apesar de eu estar respirando, bebendo água e comendo, eu não vou ter uma vida saudável, sustentável. Se eu não tenho isso, o básico, eu não consigo movimentar vidas onde eu atuo. Eu não vou dar atenção para os meus filhos, para os meus netos, não vou ser economicamente ativo para criar saúde financeira, para manter o mínimo de requisitos e o meu nível de satisfação vai ser cada vez menor, e eu vou viver parte dos meus 100 anos reclamando e sentindo muita dor”, diz.
As empresas têm processos semelhantes, segundo ele. “O espírito de manter a eficiência, a performance, o desempenho da empresa alto precisa ser uma angústia recorrente, porque é ela que vai permitir que se faça exercício, que criemos bem os filhos e os netos, que tenhamos saúde econômica para cuidar do entorno familiar de onde estamos e para viver os últimos anos ou um período mais longevo de satisfação. Percebe que essas coisas se retroalimentam? Mas só que não pensamos nisso ao longo da vida. Deixamos para pensar aos 70, 80 e, aí, há pouco o que ser feito. Para a Aegea, queremos criar esse ciclo de Prosperidade Compartilhada de forma que todos se beneficiem dele hoje e sempre, com a empresa cada vez mais estruturada e fortalecida”, explica.
Segundo Radamés, uma vez que a Prosperidade Compartilhada é como um organismo vivo, ela estará em constante renovação. “Tem de haver melhoria contínua. O desenvolvimento da cultura, dos símbolos e ritos precisa ser constantemente fortalecido, porque a minha ambição é a de continuar causando consequências positivas em mais casas, em mais famílias, em mais cidades. Atendemos 21 milhões de pessoas, 10% da população do Brasil e, se chegarmos a 30% dos brasileiros, temos de continuar fazendo a diferença na vida de cada um”, afirma.
Por meio da Plataforma de Prosperidade Compartilhada é possível gerar ciclos virtuosos de forma infinita. “Dentro deste raciocínio, quanto mais eficiente com o capital investido nós formos, mais recursos teremos para gerar mais benefícios. Ao incluir uma família vulnerável em um programa de emprego, eu terei um exemplo que vai diminuir a inadimplência onde essa pessoa vive. Nas comunidades onde as pessoas conquistaram emprego na Aegea se gera uma transformação de sonho ou esperança. Do mesmo modo, acredito que, ao recuperarmos a Baía de Guanabara, vamos erguer uma bandeira de alinhamento e engajamento entre as famílias mais ricas, os bancos, o líder da comunidade da Maré, o comerciante da central do Rio de Janeiro, ao empresário que quer mudar para aquela cidade. A Plataforma de Prosperidade é isto: uma forma de compartilhar ambições, sonhos bem planejados que levam o nosso conjunto de valores, o nosso propósito, a perseguir de maneira sustentável uma ampliação da atuação”, pontua Radamés.
Texto: Maria Luiza Moreira e Mariana Carvalho
Ao longo de toda esta edição, existem exemplos concretos de como a Plataforma de Prosperidade Compartilhada age. Eles estão nas matérias da Águas de Timon, da Águas de Teresina e nos quatro anos de atuação da Águas de Manaus, como vocês vão ver. Estão também na Águas do Rio, uma das unidades mais novas da Aegea.
“Em menos de um mês trabalhando para uma empresa terceirizada da Águas do Rio recebi a proposta para assumir o cargo de agente comercial na concessionária. A oportunidade veio mais rápido do que eu esperava”, celebra o colaborador Amaro Fernandes, com um largo sorriso de satisfação. Desde o início da concessão, em novembro de 2021, a Águas do Rio vem priorizando o crescimento profissional dos colaboradores em reconhecimento ao bom desempenho.
O mesmo aconteceu com Alan Lima, que também se tornou agente comercial. “Trabalhar diretamente na Águas do Rio mudou minha vida em vários aspectos. Até comprei um carro! Financiei, confiante de que, agora sim, vou conseguir pagar as parcelas”, afirma com entusiasmo. Ele avalia que a mudança impactou positivamente em sua vida pessoal e se orgulha do local onde, literalmente, veste a camisa.
As promoções na Águas do Rio fazem parte de uma estratégia da Aegea em todas as suas unidades. Mais de 170 pessoas que integram a Águas do Rio vieram de outras unidades da Aegea. “Para mim, a empresa é especial porque consegue enxergar tanto o valor do colaborador quanto seu esforço. E aqui, enquanto a gente der o nosso melhor, seremos vistos”, acrescenta Alan. O recrutamento interno valoriza o profissional na Aegea, por meio de promoção ou movimentações entre as concessionárias, além de estimular o aprendizado contínuo, como explica Henrique Fonseca, coordenador de Gestão de Pessoas da Águas do Rio.
“O recrutamento interno tem um papel relevante na retenção de talentos da empresa e na melhoria do clima organizacional. Atingimos a marca de cinco mil colaboradores internos e o preenchimento de muitas vagas representou promoções ou mudança de vida para nosso público interno. São pessoas alinhadas à cultura da Aegea que vão ajudar a disseminar os nossos valores para as pessoas que vêm do mercado. Mais do que melhorar o cargo e a função, o recrutamento interno é um vetor para o desenvolvimento profissional, uma vez que o colaborador vai ser motivado a sempre aprimorar o conhecimento”, avalia.
Na Aegea desde o início, a coordenadora Administrativa Altamira Nascimento encontrou um novo motivo para se desafiar. “Eu já passei por outras unidades e ajudei a implantar o Centro de Documentação da Águas do Rio. Achava que minha contribuição pararia por aí, mas surgiu uma vaga dentro do meu perfil. Eu abracei o convite para meu autoconhecimento. Mesmo há muito tempo na Aegea, hoje me vejo trilhando novos caminhos e me desafiando cada vez mais”, declara.
Antes, seus instrumentos de trabalho eram vassouras, panos e produtos de limpeza. A auxiliar de serviços gerais Suellen Araújo fazia parte de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a Águas do Rio. Ao saber do processo seletivo para o cargo de agente comercial, ela viu a chance de se tornar parte do quadro de colaboradores da concessionária e agora atua na linha de frente, lidando diariamente com os clientes.
“Eu sempre busco crescimento em tudo o que me proponho a fazer. Tenho três filhas para criar, estudo e trabalho por mim, mas principalmente por elas. Tenho até uma tatuagem em que está escrito: ‘Floresça onde Deus te plantar’. Então, eu sigo florescendo”, diz Suellen.
Ela conta como ficou ao receber a notícia de que tinha passado no processo seletivo. “O sentimento era de pura felicidade. Hoje eu sou agente comercial, estou amando cada dia mais a profissão. A minha autoestima foi o que mais mudou na minha vida depois que eu entrei na Águas do Rio. É uma empresa que realmente valoriza os seus profissionais e me encantou descobrir que temos à disposição a Academia Aegea, para nos capacitar cada vez mais. Eu nunca tinha visto isso em lugar algum e tenho como meta me especializar, por meio desses cursos, para buscar crescer dentro da concessionária”, complementa Suellen.