Atuando em todos os biomas brasileiros, cada um com suas especificidades, enfrentando diferentes situações em relação às mudanças climáticas, a Aegea precisa ter uma capacidade de resposta e de gestão de crise que possa atender a cada necessidade regional.
Tendo como um dos seus talentos ser mestres em brasicidades, a capacidade de se adaptar aos diferentes territórios, permitindo que os serviços cheguem às camadas mais vulneráveis da sociedade, a Aegea desenvolve um trabalho conjunto e coordenado a especialistas internos e externos.
“Como o meio ambiente nos territórios onde atuamos está intimamente ligado ao nosso ecossistema, desde a disponibilidade de água para captação até a devolução do esgoto tratado de volta aos rios, temos como responsabilidade conhecer, monitorar e mitigar esses riscos. Como foi feito durante a enchente no Rio Grande do Sul e na seca extrema em Manaus”, afirma Percival Gratti, diretor da Darc.
Segundo o diretor, os diversos públicos de relacionamento de uma empresa que presta serviços públicos exigem cada vez mais informações transparentes e confiáveis sobre como elas estão lidando com os impactos das mudanças climáticas.
Eles incluem riscos de diversas instâncias: físicos, como eventos climáticos extremos; de transição, como as mudanças regulatórias; à sobrevivência humana, e da flora e fauna do território, além das alterações no comportamento dos nossos clientes.
“Não gerenciar e divulgar esses riscos de forma adequada pode resultar em danos à reputação, responsabilidades legais e perdas financeiras”.
A gestão de riscos proativa é essencial para identificar, avaliar e mitigar os riscos relacionados ao clima. Isso de maneira resumida envolve analisar os cenários para identificar e compreender seus impactos nos ativos e operações. Também inclui o gerenciamento da segurança dos colaboradores e de dados confidenciais. Abrange ainda o trabalho com equipes multidisciplinares para desenvolver estratégias abrangentes. Por fim, manter uma rotina de monitoramento e auditoria interna das iniciativas pactuadas pela diretoria da Companhia e pelo Conselho de Administração.
Para Percival, o caminho a seguir exige que a Companhia enxergue os riscos climáticos não apenas como desafios, mas como oportunidades de inovação e resiliência.
“Profissionais de todos os setores da empresa devem estar atentos a este movimento para que possamos fazer uma gestão de riscos adequada ao momento que estamos vivendo. Ao incorporar as considerações climáticas nas estruturas de governança, as empresas podem construir confiança com os stakeholders e contribuir de forma significativa para os objetivos globais de sustentabilidade”.