edição 39 | 2023 | abril a junho
O operador Pablo Cantanhede na ETE e em casa, com seu filho.
Texto: Rosiney Bigattão
Todos os dias, antes de sair de casa, o operador de ETE Pablo Cantanhede dá um beijo no “Dedéu”, como ele costuma chamar o filho Miguel, de 3 anos, que ainda está dormindo, faz um sanduíche de queijo para o pequeno e sai para trabalhar. Assim que chega à estação de tratamento de esgoto, veste o uniforme, a bota, o crachá, capacete, luvas e óculos, antes de começar o trabalho. A rotina parece simples, mas o cuidado com o Dedéu e com a própria segurança está em cada detalhe.
“O jeito que eu tenho para transmitir o carinho pelo meu filho, mesmo quando não estou em casa, é deixando o pãozinho dele pronto antes de sair, para que ele entenda que eu fui para o trabalho, mas está tudo bem e vou voltar em segurança. Para garantir que isso aconteça, sempre uso os meus equipamentos de proteção individual (EPIs) e, de tanto ver fotos minhas com o capacete, o Miguel pediu para também ter um para brincar”, relata Pablo.
O exemplo dado pelo pai já fez com que o Dedéu, com apenas 3 anos, entendesse a importância de se proteger. O mesmo acontece no dia a dia com os colaboradores, que, após receberem as orientações por meio dos Diálogos Periódicos de Segurança (diários ou semanais), incentivam uns aos outros a utilizarem os EPIs. “Faz parte da cultura da concessionária esse cuidado com o próximo. Sempre brinco com meus colegas: se meu filho já sabe que precisa usar o capacete, nós também precisamos aprender”, ressalta Pablo.
Além da utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) e Diálogos Diários de Segurança (DDS), a concessionária também reforça a importância do uso de equipamentos de proteção coletiva (EPCs) na rotina de trabalho, como cones para sinalizar obras, placas de sinalização, entre outros; e controla o limite de velocidade nos veículos da empresa. Essas e outras medidas contribuíram para que a Prolagos alcançasse a meta de três anos sem acidentes de trabalho com afastamento.
Este marco reforça a cultura de prevenção e segurança da empresa, que é focada em comportamentos e ambientes seguros, adotando ações que são cumpridas diariamente pelos colaboradores com atitudes que priorizam a saúde e o bem-estar. “A segurança dos nossos colaboradores é uma condição inegociável e nosso objetivo é aumentar essa marca todos os dias, e para isso é importante que todos adotem os cuidados necessários a fim de que possamos voltar no fim do dia para as nossas famílias. Este desafio nos move para garantirmos o índice de acidente zero”, pontua o diretor-executivo da Prolagos, José Carlos Almeida.
Outro fator importante é a reciclagem periódica dos treinamentos, com a promoção de cursos para as mais diversas atividades, como trabalho em altura; espaço confinado; utilização de máquinas e equipamentos; trabalho em eletricidade e sistemas elétricos de potência; e direção defensiva. Além dos cursos presenciais, a empresa também oferece aulas online por meio da Academia Aegea, plataforma de ensino corporativa, como forma de apresentar ao colaborador um conteúdo básico das medidas de segurança para o perfil de trabalho de cada área.
A Prolagos também adotou outras medidas como: estabelecer o limite de velocidade máxima em 60 km/h para todos os carros, retirar as motocicletas da frota e fazer o acompanhamento de todos os veículos em tempo real. “Investimos em treinamento e capacitação das equipes, reduzindo os riscos de acidentes, mas acredito que o diferencial para alcançarmos esse índice foi proximidade com os colaboradores e o prazer de cuidar do próximo, fazendo com que eles entendam o quanto é importante todos se protegerem e que a nossa segurança vem sempre em primeiro lugar”, explica Felipe Liberato, coordenador de EHS da concessionária.