Academia
AEGEA

edição 39 | 2023 | abril a junho

Evolução constante

PROGRAMA EVOLUIR E PDI SÃO CHAVES PARA O DESENVOLVIMENTO

Treinamento presencial do Evoluir.

Texto: Rosiney Bigattão

“Está sendo essencial para o meu desenvolvimento” e “Conteúdo excelente” são os feedbacks mais ouvidos pela equipe da Academia Aegea sobre o Evoluir. O programa de desenvolvimento reforça os princípios de liderança com foco na cultura da Aegea. Traz ferramentas, conceitos e metodologias sobre o papel do líder. Agora, no segundo módulo, estão sendo treinados mais de 230 diretores e gerentes. O programa conquistou um alto engajamento entre eles.

“O Evoluir está dividido em duas frentes, a primeira de Gestão e Cultura, uma parceria com a Korn & Ferry, para preparar o líder a fim de exercer o seu papel como representante da cultura Aegea. A segunda, de Finanças, junto à FGV, com quatro módulos. Dois foram realizados, os executivos fizeram uma avaliação e vamos seguir com a programação de aprendizado no segundo semestre”, explica Vanessa Favareto, gerente de Educação Corporativa da Aegea.

Liderando a Si e o Time

Na parte de Gestão e Cultura o programa se divide em três estruturas. A primeira, já realizada, é o Liderando a Si. “Oferecemos formas para o líder encontrar sua identidade, sua marca, saber como é reconhecido no papel. E também para ele entender sua posição dentro da companhia, focado em gestão, menos técnico. Falamos muito sobre comunicação, pois o líder é um porta-voz da companhia, que traduz as estratégias para as equipes”, diz Vanessa.

A fase atual é a do Liderando o Time. “É o papel do líder coach, que investe seu tempo para engajar e desenvolver os colaboradores da equipe. O Evoluir compõe este escopo de atuação do líder como um facilitador do desenvolvimento do time, para que ele ganhe confiança, possa crescer e formar sucessores, pessoas que futuramente possam assumir posições mais complexas e também de liderança, para que todos cresçam com a companhia”, afirma a gerente.

Liderando a Cultura

“Liderando a Cultura, a terceira fase, traz um aspecto mais prático, para aplicar os conteúdos aprendidos e conectar sua atuação com a cultura desejada. Vamos ver como cada líder se apropria do conhecimento para que ele seja um modelo de referência para os times. Quando ele fala e tem um comportamento diferente, isso é recado, é mensagem. Como líder, o comportamento deve estar sempre alinhado à cultura que vai ser transmitida”, explica. O Evoluir futuramente também será disseminado para coordenadores e supervisores.

O Plano de Desenvolvimento Individual na Aegea

O PDI é uma ferramenta que utiliza a metodologia do 70:20:10, sendo que os 10% são as ações formais de desenvolvimento; 20% são de troca, de partilhamento com outras pessoas; e os 70% são a prática. “Quando você planeja um PDI você tem de planejar essa estrutura, com a maior parte composta de atividades práticas, que é onde você realmente se desenvolve e ganha as habilidades propostas”, afirma a gerente de Educação Corporativa da Aegea.

Na Aegea, os gestores podem registrar os seus PDIs em uma plataforma criada só para isso. “É um programa vivo, pode ser alimentado a qualquer momento. Ele nasce a partir do ciclo de gestão – os gestores realizaram o assessment e, com o resultado, receberam recomendações do que eles precisam fortalecer, aprimorar ou se desenvolver, sempre como base os comportamentos desejados da Aegea.”

“Os resultados de assessment são o guia indicativo dos comportamentos que precisam ser priorizados ou fortalecidos no desenvolvimento. Muitas vezes, as pessoas veem o PDI como uma questão de suprir gaps, mas ele também serve para potencializar alguma competência importante para uma atuação que precisa ser aprimorada”, conta.

PDI e Programa Evoluir

É um mecanismo dinâmico. “Em todos os encontros do Evoluir, convidamos os líderes a revisitarem o PDI para incluírem as ações que provenham de insights e reflexões que eles tenham tido durante o curso e que vão contribuir no desenvolvimento deles como gestores, pois, se a intenção não é colocada no papel, é muito fácil de a pessoa se perder, deixar passar”, orienta ela.

“O que eu faço daqui para a frente? O que eu vou colocar em prática a partir de hoje? E, assim, com qualquer movimento, se eles mudam de desafio, se assumem projeto novo, se precisam desenvolver qualquer outro tipo de competência, eles podem incluir isso no PDI no momento que quiserem. A plataforma fica aberta e disponível para esses movimentos”, explica Vanessa.

A próxima etapa da Academia Aegea será realizar workshops sobre o feedback e PDI para coordenadores e supervisores. Eles também vão receber uma leitura do relatório de assessment e recomendação de construção do PDI. “Qualquer pessoa pode fazer um PDI, até no papel de pão, mas na Aegea o sistema está disponível para todos e o estímulo é para diretores, gerentes, coordenadores e supervisores, que é o público que participou do assessment”, afirma a gerente.

Outros ganhos do PDI

O PDI não está ligado à remuneração. “É para cada profissional cuidar da sua carreira com protagonismo, de colocar em foco aqueles pontos e alavancas que são importantes para os próximos passos, como assumir outros projetos, outras demandas ou outras atividades”, explica Vanessa.

“Temos de evitar pensar que desenvolvimento de carreira é sempre para cima, porque assumir uma posição lateral ou trabalhar em um projeto de complexidade que vai te ajudar a ganhar competências tem consequências no futuro. Pode ser crescimento, visibilidade ou ganho de competências para outros projetos. É por isso que o PDI prima: centrar o ganho da energia para ações concretas do dia a dia, iniciativas que te permitem ganhar novas habilidades, com foco no desenvolvimento de um comportamento desejado”, finaliza.